sábado, 31 de maio de 2014

Amélia Fernandes, eleita ontem diretora do Agrupamento, respondeu ao EXPRESSÃO


Amélia Maria da Silva Ramos Fernandes, a recém-eleita Diretora do Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque (AEAAG), tem 51 anos, é casada e tem uma filha. É licenciada em Engenharia Química e Mestre em Administração e Organização Escolar. Leciona na ESAAG as disciplinas do Grupo de Física e Química. Amélia Fernandes respondeu assim às nossas perguntas:

Porque se candidatou a Diretora do AEAAG?
A candidatura a este cargo de Diretora implicou, necessariamente, uma reflexão pessoal e profissional e foi decidida como um compromisso pessoal que precisará do contributo de todos, porque só com o contributo de todos será possível fazer desta recém-Instituição uma Escola mais participativa e abrangente, uma Escola capaz de responder de modo eficaz e eficiente às necessidades atuais da sociedade em geral e da comunidade local em particular, pesem muito embora as especificidades associadas a cada uma das unidades educativas que a constituem.

Um Agrupamento como este é difícil de gerir?
Um Agrupamento Escolar é uma organização complexa onde interagem profissionais de elevada formação e intervenientes externos, pelo que será necessário trabalhar de modo a respeitar os diversos graus de participação, mantendo a unidade e um sentido de comunidade.

Quais pensa serem os problemas e as potencialidades do Agrupamento?
O AEAA reúne condições físicas, materiais e humanas para se tornar uma Instituição educativa de referência, desejada e procurada por todos quantos nele procuram a sua formação no Pré-Escolar e nos Ensino Básico e Secundário, não apenas pela qualidade e diversidade do serviço educativo que oferece, mas também pela capacidade de articulação e envolvimento com o meio exterior, com todos os colaboradores, parceiros organizacionais e de formação, pela natureza inovadora dos seus projetos de intervenção e formação, pelo valor e pelo respeito manifestado por todos os que o compõem ou com ele cooperam, pelo clima organizacional positivo, de rigor e disciplina, e pela adequada opção de estratégias de gestão promotoras do sucesso educativo dos seus alunos.

Como se define a si própria? Como vai ser a Amélia Fernandes diretora?
Apesar do modelo de gestão estar mais centrado numa pessoa, considero que uma verdadeira liderança só pode existir com uma gestão democrática e uma relação de proximidade com todos os implicados no processo educativo da Escola.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Amélia Fernandes ganhou


   Amélia Fernandes foi eleita hoje em reunião do Conselho Geral Transitório (CGT) nova Diretora do Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque. A vencedora obteve 15 dos votos do CGT, tendo 5 votos ido para Adalberto Carvalho e não tendo Fernando Videira obtido qualquer voto. O restante voto (do total de 21 elementos) foi branco. A Reunião, que teve lugar às 18 horas, serviu para apresentar o Relatório da Comissão Permanente do CGT com a análise das candidaturas e o teor da entrevista a cada candidato. Após esta apresentação, o Conselho achou por unanimidade estar de posse de toda a informação suficiente para poder proceder à eleição do novo Diretor. A candidata vencedora irá ser notificada no imediato da sua eleição e o processo segue depois para homologação. Prevê-se que Amélia Fernandes deverá tomar posse diante deste CGT lá para julho.

As fotos do 8º ano

Um animal doméstico em cada casa

Os alunos do 8º ano têm em média um animal doméstico em casa. Em 169 alunos, um Inquérito que fizemos a todos os alunos deste ano deu como resultado 178 animais domésticos, somando cães, gatos, peixes e aves. 45% dos alunos têm cães, 26% dos alunos têm gatos, 20% dos alunos têm peixes, 15% dos alunos têm aves.
Aqui ficam as 9 fotos do 8º ano.

8º A

8º B

8º C

8º D

8º E

8º F

8º G

8º H

8º VOC.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Prémio para Constança Costa - Uma aventura literária

A aluna Constança dos Santos Costa, da EB do Bonfim, do 4º ano, ganhou o 1º Prémio do Concurso Nacional “Uma Aventura Literária”, na modalidade de Texto Original – 3º / 4º ano. Foram a concurso 10.035 trabalhos individuais e em grupo de mais de 400 escolas de todo o país. O prémio consiste na publicação do trabalho num dos livros da coleção “Uma Aventura” e num cheque-livro que será entregue no dia 2 de junho às 14h30 na Feira do Livro de Lisboa, estando presentes as autoras da coleção "Uma Aventura", Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada. Parabéns, Constança. Aqui fica o texto vencedor.

O poder da palavra amizade
Há muitos, muitos anos, no reino das palavras, as letras andavam em guerra pois queriam descobrir qual era a mais importante.
Os A contra os B, os C contra os E, enfim, uma confusão “letral”.
Um dia, no meio da guerra, aparece uma Carta que lhes diz:
– Não façam guerra por causa de uma coisa insignificante. São todas importantes e, já agora, importam-se de se juntarem e escreverem o texto da carta?
– Mais uma carta, que maçada! Eu não vou, os da minha família já foram e nunca mais voltaram, – disse o pequeno Z.
– Eu vou, – concluiu o A. – Não me importo de não voltar.
– E eu também não me importo de ter uma aventura, – disse o gémeo do A, o A.
– Está bem, eu concordo em ir. – disse o D. – E tu também vens, E.
– Não quero ir porque tenho medo.– respondeu o E.
– Vá lá, medricas, uma aventura dá saúde!– insistiu o D.
– Pronto, pronto, eu vou. Assim estás satisfeito? – perguntou o E.
– Agora só falta o I e o M, – disse a carta.
– Não me importo de ir, – disse o I.
– E eu também não, – disse o M. 
– Ótimo, estamos todos. Deem as mãos porque vamos descer a pique.- avisou a carta.
–“Não devia ter concordado”, pensou o E.
–“Não sejas medricas, E”.– respondeu em pensamento o D.
– Ei, como é que fizeste isso?– perguntou o E.
– Eu já sabia que ias ter medo, por isso li-te o pensamento.– disse, sorrindo, o D.
Passados 5 minutos eles já estavam na terra e tentavam abrigar-se das bombas e das balas que os humanos atiravam uns para os outros.
– O que se passa aqui? – perguntou o I.
– É uma guerra idêntica à que vocês estavam a fazer no vosso reino. Mas esta já é a sério.– informou a carta.
– Como podemos parar isto? – perguntaram todas em coro.
– Podem tentar criar uma palavra, – sugeriu a Carta.
– Boa ideia!!!
As letras lá começaram a tentar escrever uma palavra que fizesse sentido e que pudesse parar a guerra. Começaram por EZADIMA e acabaram em AMIZADE. Escreveram esta palavra vezes sem conta, enquanto a carta as distribuía pela terra e foi assim que a guerra terminou. As pessoas em vez de balas e bombas mandavam beijos; em vez de lutas, guerras de almofadas…
Depois as letras do reino desceram também e passaram a trabalhar em conjunto com as pessoas e o mundo ficou calmo e sereno.
Foi assim que a palavra AMIZADE mudou o mundo. 

Prémio de Guitarra para Manuel Mesquita


O aluno Manuel Mesquita, do 8º G, e a frequentar o Conservatório de Música de S. José na Guarda, recebeu no passado dia 27 de abril o prémio infantil David Russell na especialidade de guitarra no Concurso Internacional “Prémios Honoríficos David Russell” entre 25 e 27 de abril em Vigo (Espanha). Esta iniciativa do Conservatório de Música de Vigo conta com o famoso guitarrista David Russell a presidir ao júri. Manuel Mesquita já tinha recebido prémios em Portugal em Fafe, Fundão e S. João da Madeira, nos anos de 2009, 2010, 2012 e 2013.
Manuel Mesquita respondeu às perguntas do Blogue EXPRESSÃO:
-Que significado tem este prémio para ti?
Foi um prémio muito importante para o meu currículo musical, e que me incentiva a participar noutros concursos do género.
-Em que nível te situas na aprendizagem da guitarra e que géneros praticas?
Frequento o 4º grau, porém já toco guitarra desde os meus 6 anos. Iniciei o 1º grau aos 10 anos. Na minha aprendizagem pratico o Género Clássico.
-Tens alguns guitarristas que admiras?
Os guitarristas que mais admiro são: Marcin Dylla, John Williams, Ana Vidovic, Julian Bream, Milos Karadaglic, David Russell, Thibault Cauvin, devido ao nível elevadíssimo das interpretações da sua autoria.
-Quais os teus gostos musicais?
Música clássica, rock, entre outros… Ouço guitarra clássica, Pink Floyd, etc.
-Sonhas ser músico profissional?
Sim, mas vai ser difícil, tendo em conta que vivemos numa crise e devido ao elevado nível em que se encontra a guitarra a nível mundial. Para concretizar esse sonho terei que trabalhar muito.

terça-feira, 27 de maio de 2014

António David ganhou no Agrupamento da Sé

     António David Gonçalves foi hoje eleito pelo Conselho Geral Transitório como novo Diretor do Agrupamento de Escolas da Sé. Na votação, dos 21 elementos do Conselho, 13 votaram a favor de António David, 7 a favor de José Carvalho e 1 a favor de Paula Rodrigues. Não foi assim necessária 2ª volta. A preceder esta eleição tinha-se realizado a audição dos 3 candidatos em plenário. António David, para além de ser no presente vice-presidente da Comissão Administrativa Provisória do Agrupamento, tinha já desempenhado no passado recente o cargo de Diretor da Escola Bás. 2º e 3º Ciclos de S. Miguel.
     Dá-se assim por concluído o processo de eleição do Diretor deste Agrupamento, que fez surgir 3 candidatos oriundos de cada uma das 3 escolas básicas e secundárias (Sé, S. Miguel e Sequeira) mas juntos na mesma Comissão Administrativa Provisória. O Conselho Geral onde agora o Diretor foi eleito era composto por 7 docentes, 2 elementos do pessoal não docente, 1 aluno, 5 encarregados de educação, 3 elementos da autarquia e 3 elementos dos interesses sociais, económicos e culturais do concelho.
     Segue-se agora nova fase do processo eleitoral, centrado agora na eleição do Conselho Geral definitivo. 

Entrevista a António José Farinhas, vencedor do Prémio EXPRESSÃO

-Como reages a este prémio?
É difícil explicar a reação a este prémio. Foi-me dito por um amigo que também tinha concorrido: "parabéns!". Quando soube do que se tratava fiquei extremamente contente.
-Qual a mensagem que quiseste transmitir com o teu texto?
"A cidade que jamais quer ser feliz" é a reflexão de um jovem que tenta, enquanto passeia pela cidade, entender o mundo que o rodeia; apercebe-se das suas dificuldades, receios ou até mesmo medos. Com este texto, gostava de chamar a atenção de todos e mostrar o quão importante é encontrarmos o nosso lugar no mundo, mesmo sabendo que, por vezes, as regras têm de ser quebradas.
-Que hábitos tens de leitura e escrita?
Para dizer a verdade, gosto bastante de ler e de escrever. Neste momento, ando a ler "Crime e Castigo" do russo Dostoievski. Aconselho a todos!
-Em que vais gastar este dinheiro?
Ainda não tive tempo para pensar nesse assunto. Por agora, estou feliz por ter ganho o prémio. Quanto ao destino do dinheiro, depois penso nisso.

Prémio EXPRESSÃO Rio Vivo - 1º Prémio - Crónica

Aqui fica o texto premiado na Modalidade Crónica no Prémio EXPRESSÃO Rio Vivo 2013/14. A autoria é de António José Farinhas (11º C). Parabéns.


A chuva que o vento fazia parecer forte caía, a um ritmo inconstante, na minha cabeça. Era um dia de Outono estranho, fazia-me lembrar o Inverno do ano anterior no qual a minha cabeça já voava algures por esta cidade que parece morta.
Não havia movimento, apenas algumas luzes de carros, que já via desfocadas, e de pastelarias abertas, vazias. O centro histórico é o cenário perfeito para um filme de terror, sem personagens. Não entendo onde se escondem as pessoas que, nos estados de uma qualquer rede social, dizem ser felizes. Certamente terão medo de sair para o exterior e serem engolidas pelo pavoroso nevoeiro deste anómalo Outubro.
De dois em dois minutos ouvia o barulho de galochas a calcar poças de água. Pessoas com algo bizarro que se movimentavam. Saliento, todas elas tinham algo de estranho. São poucas, para uma cidade com tantos milhares de habitantes. Sete da tarde, e assim se encontrava a minha cidade, adormecida.
Saio à rua para me sentir só, vaguear pelas ruelas apertadas e tortas que estão estranhamente repletas de conhecimento, nas paredes de granito esburacadas e nos placares que anunciam teatros de há dois anos.
Passeio mais de duas horas, sempre com o vento a varrer-me a cabeça, e talvez a alma. O aparente destino é o caixote do lixo semiaberto, cheio até ao cimo com garrafas vazias de bebidas brancas, no fundo da rua 31 de Janeiro. E isso o vento levou...
Passou uma noite, talvez duas... Deixei-me apoderar pela perturbação, estava perplexo, mais irresoluto que nunca.
Estamos claramente presos, enjaulados, explorados e extorquidos. Feitos prisioneiros, como uma ave de asa ferida ou mantida engaiolada desde sempre. Apavorados, uma lástima; governados pelo medo. Enclausurados numa cidade perdida, que se perdeu a contar os dias que lhe restavam, como um doente com cancro que anseia a chegada da morte. Qual vida? Qual esperança? Nestas condições, se vivemos sem sonhar, nem sequer vivemos. Temos os olhos vendados permanentemente. Tudo isto porque a minha cidade decidiu que não quer mais ser feliz.
Não tenho qualquer garantia de um futuro digno… Esqueçamos isso por um momento. Vamos sonhar. Só quero, só queria... ser uma ave e ir para terras desconhecidas; longe do mundo obsceno e da hipocrisia do terreno. E voar…
Pássaros... A melodia que ouço, os movimentos que vejo, tudo não passa de um sonho.
Deito-me e imagino todos aqueles pássaros a escapar por entre as grades da gaiola que tão cuidadosamente foi construída. As suas dimensões estavam corretas, não havia qualquer erro de estrutura ou de construção; o projeto foi seguido à risca mas é certo que os pássaros fugiram todos, até mesmo aquele que tinha medo de voar.
    Para dizer a verdade, também tenho medo de voar... Mas quero ser livre! Vivi sempre preso a pessoas e memórias das quais não me queria libertar. Agora, enlouqueci. A demência apoderou-se de mim.

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Eleição do novo Diretor marcada para sexta-feira, dia 30


Adalberto Carvalho
Amélia Fernandes
Fernando Videira
     








     Foram marcadas as datas para a reunião da Comissão Permanente e Conselho Geral Transitório (CGT) dentro do Processo Eleitoral do Diretor do Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque atualmente a decorrer. Assim, hoje mesmo chegou aos elementos da Comissão Permanente a convocatória da Reunião para preparação e aprovação do Relatório de Avaliação dos Candidatos a Diretor, que terá lugar na quarta-feira, dia 28 de maio, às 18 horas. Este Relatório será depois apresentado na sexta-feira, dia 30 de maio, às 18 horas, ao CGT, cujos 21 elementos procederão em seguida à eleição do Diretor. 
     Lembramos que se candidataram ao cargo de Diretor do Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque Adalberto Carvalho, atual presidente da Comissão Admin. Provisória, Amélia Fernandes, professora da ESAAG e Fernando Videira, professor na Escola de Santa Clara. Todos foram ouvidos em entrevista na passada sexta-feira à tarde pela Comissão Permanente. Para além desta Entrevista, contarão para a sua avaliação o seu curriculum vitae e o Projeto de Intervenção que apresentaram. 
    Caso o CGT opte por ouvir em Plenário os candidatos de modo a formar uma opinião mais abalizada (como aconteceu no processo eleitoral do Agrupamento de Escolas da Sé), essa convocatória terá de ser feita com oito dias úteis de antecedência, o que vai atrasar o processo eleitoral em cerca de duas semanas, apontando-se para meados de junho a eleição em CGT. O CGT tem 21 elementos, incluindo 7 professores, 2 elementos do pessoal não docente, 1 aluno, 5 encarregados de educação, 3 elementos da autarquia e 3 elementos dos interesses sociais, económicos e culturais do concelho.
  Lembramos ainda que a eleição do novo Diretor do Agrupamento de Escolas da Sé decorre no dia de amanhã, 27 de maio, em reunião de CGT, sendo candidatos a Diretor os professores José Carvalho, Paula Rodrigues e António David Gonçalves.

As fotos da Gabriela

     A Gabriela Gomes, do 7º B, ganhou o Prémio EXPRESSÃO Rio Vivo 2013/14 em fotografia com as 4 fotos que se seguem. O Concurso implicava fazer fotografias na ESAAG ou no Parque da Saúde e foi este o cenário das fotos da Gabriela. 





Ciclo Nuno de Montemor começou


     O Ciclo Nuno de Montemor, escritor da Guarda que faleceu há 50 anos, começou nestes dias com atividades com crianças à volta do poema "Água de Neve" no TMG. Hoje é o dia mais importante, com a inauguração da Exposição "Nuno de Montemor: Alma brava e meiga" na Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço (BMEL). Também na BMEL decorre hoje um colóquio sobre Nuno de Montemor com a participação de Jesué Pinharanda Gomes, Manuel J. Geada Pinto, Eduardo Sucena, José Manuel Monteiro e Manuel Luís dos Santos. Às 18 horas é lançado o nº 34 da revista Praça Velha parcialmente dedicado ao escritor. O Ciclo conclui na Guarda a 12 de julho com a peça "Maria Mim" pelo grupo Guardiões da Lua no Auditório Municipal da Guarda. Depois o Ciclo passa com idênticas atividades para o Sabugal.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

25 de abril 40 anos - EXTRA - Saúde melhorou muito


     Aquando da celebração dos 40 anos do 25 de abril, o Clube de Saúde organizou uma exposição com gráficos alusivos à evolução de alguns indicadores de saúde antes e depois da revolução que pôs fim ao Estado Novo. Aqui fica um breve resumo:
·         A população residente, em milhares, que tinha diminuído ligeiramente entre 1960 e 1970, aumentou entre 1970 e 1981. Este aumento deveu-se à melhoria da saúde em Portugal e ao regresso de portugueses das ex-colónias, os denominados retornados.
·         O número de profissionais de saúde disponíveis aumentou drasticamente, tendo passado de 8156 médicos disponíveis em 1970 para 43 863 médicos em 2012. O número de enfermeiros passou de 13 797 enfermeiros em 1970 para 65 872 enfermeiros em 2013. O país registou uma melhoria significativa nestes indicadores.
·         Outro indicador que mostra o fácil acesso à saúde é o número de consultas em estabelecimentos de saúde por cada 1000 habitantes. Este indicador, que em 1970 registava 2028 consultas, em 2011 registava 4170 consultas.
·         As despesas do Estado em saúde, em milhões de euros, ao contrário dos indicadores já apresentados, sofreram uma ligeira quebra após a revolução, começando apenas a aumentar a partir de 1980.
·         Um indicador que verificou uma quebra muito acentuada após o 25 de abril de 1974 e que abarca consequências muito negativas para o futuro do nosso país foi o número de nascimentos. Enquanto que em 1960 houve 213 895 nascimentos, em 2012 só já nasceram 89 841 crianças. Esta descida foi também consequência do aumento de outro indicador, a idade média da mãe na altura do primeiro filho. Enquanto em 1970 as mães tinham o primeiro filho por volta dos seus 24 anos, em 2012 as mães tinham-no por volta dos 30 anos. Podemos interpretar este aumento como resultado da entrada da mulher no mundo do trabalho após o 25 de abril.
·         Uma melhoria positiva na saúde dos portugueses foi a redução da taxa de mortalidade infantil. Enquanto que em 1970 rondava os 56%0, em 2012 era apenas 3%. Na Guarda, a taxa de mortalidade infantil tem diminuído significativamente desde 1960, embora nunca se tenha mantido constante. Nos últimos anos, Portugal tem atingido valores muito baixos a nível mundial.
·         Quanto à esperança de vida à nascença, podemos afirmar que cada vez vivemos mais e melhor. Apesar de as mulheres continuarem a ter maior esperança de vida à nascença que os homens, em 2011 a esperança média de vida de um indivíduo tanto do sexo masculino como feminino aumentou 13 anos desde 1970.
Sara Amaral   nº14   9ºE

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Prémio EXPRESSÃO Rio Vivo - I - Os resultados

 António Farinhas ganha na crónica
e Gabriela Gomes na Fotografia


Finalmente aí estão os resultados do Prémio EXPRESSÃO Rio Vivo 2013/14, organização conjunta da ESAAG através do Clube EXPRESSÃO e da Associação Rio Vivo, de S. Pedro do Rio Seco (Almeida), dirigida por um ex-aluno do Liceu Nacional da Guarda nos anos 60, Luís Teixeira Queirós.

António Farinhas, 1º na Crónica

MODALIDADE TEXTO (CRÓNICA):
1º prémio: António José Evaristo Farinhas (nº 6, 11º C), pelo texto "A cidade que jamais quer ser feliz";
Menção Honrosa: Raquel Rodrigues Ferreira (nº 23, 12º A) pelo texto "Mãe Natureza".
 

MODALIDADE FOTOGRAFIA:
1º Prémio: Gabriela Ramalho Gomes (nº 12, 7º B);
Menção Honrosa: Beatriz Castro Costa (nº 9, 8º F).

Gabriela Gomes, 1ª na fotografia
 O júri foi constituído este ano por José Manuel Monteiro (professor da ESAAG), Paula Ferreira (professora da ESAAG), Etelvina Bombas (representante da Associação de Pais) e Norberto Gonçalves (cronista e dirigente associativo). Brevemente os contemplados serão informados do momento da entrega do Prémio (200 € para os primeiros prémios; 50 € para as Menções Honrosas"). Parabéns aos vencedores e obrigado a todos pela participação.
Nos próximos dias publicaremos aqui os textos e as fotos dos vencedores.

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Talentos no sábado na ESAAG


   São as Associações de Estudantes dos dois Agrupamentos (Afonso de Albuquerque e Sé) que organizam e tenta-se mostrar os talentos escondidos por aí na música e na dança. Não podes faltar. É já no sábado às 21 horas no Salão da ESAAG. Só custa 3 €.


terça-feira, 20 de maio de 2014

Fotos do 11º ano

Metade dos alunos do 11º ano já acedeu ao Blogue EXPRESSÃO


99 dos 195 alunos do 11º ano (51%) já acederam pelo menos uma vez ao Blogue EXPRESSÃO. É este o resultado de um Inquérito feito junto de todos os alunos do 11º ano entre os dias 12 e 19 de maio de 2014. No entanto há uma grande diferença entre rapazes e raparigas. As raparigas são mais adeptas do Blogue - 60% já acederam (71 em 118) - enquanto que nos rapazes só 36% o fizeram (28 em 77). Esperemos que estas fotografias das turmas criem o apetite por vir aqui mais vezes. E por colaborar no Blogue. Escrevam para blogueexpressao@gmail.com

11º A
11º B

11º C

11º D

11º E

11º F

11º G

11º H

11º I


segunda-feira, 19 de maio de 2014

Exposição do deputado David Costa sobre a ESAAG enviada ao Ministro


A Assoc. Pais enviou em março passado cartas aos deputados da Guarda e aos Grupos Parlamentares sobre a situação do edifício da ESAAG, que teve problemas vários neste inverno. Carlos Peixoto, do PSD, reenviou as questões à Parque Escolar. O deputado David Costa, do PCP, fez mesmo uma visita à ESAAG em abril passado, em que se inteirou dos problemas, tendo depois enviado no início de maio uma longa exposição ao Ministro da Educação.
Esta Exposição de David Costa e Rita Rato, do PCP, analisa a situação causada pelo acidente de dezembro de 2013 e que veio confirmar os erros de conceção do projeto de requalificação da ESAAG. A exposição salienta também o tempo de resposta excessivo da Parque Escolar, a má qualidade dos materiais na requalificação, o mau sistema de aquecimento da ESAAG, a renda de 1.000.000 de Euros à Parque Escolar e finalmente a poupança em recursos humanos no Agrupamento nomeadamente no Ensino Especial.

Aqui ficam as perguntas colocadas ao Ministro no final da Exposição.
O documento inteiro pode ser lido no Facebook no Grupo dos Antigos Alunos da ESAAG: https://www.facebook.com/groups/aaesaa/

Resposta da Parque Escolar à Associação de Pais


Promessa de intervenção eficaz no edifício
A Associação de Pais do Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque teve a iniciativa, no decorrer do inverno passado, de enviar um pedido de esclarecimento à Parque Escolar sobre a situação grave do edifício e do aquecimento na ESAAG.
Em resposta de 9 de abril, a que agora o Blogue EXPRESSÃO teve acesso, a Parque Escolar reconhece os problemas nas coberturas e isolamentos do edifício e no sistema AVAC de aquecimento e refere que responsabilizou a empresa adjudicatária (Lena / MRG / Abrantina) pelas reparações. Promete ainda intervenção nas coberturas na altura da Páscoa (já ocorreu) e assegura uma intervenção permanente em ligação à Direção da Escola. Também o sistema AVAC irá ser objeto de estudo e regulação para funcionar em pleno em 2014/15. Finalmente a ESAAG fará parte da rede de escolas a ser incluída em contrato de manutenção (fase 2) nos próximos 3 anos letivos. Aqui fica o texto da carta-resposta.


domingo, 18 de maio de 2014

Fotos do 7º ano + Inquérito sobre sono

Alunos do 7º ano dormem bem

7º A

7º B

7º C

7º D

7º E

7º F

7º G

Aproveitámos o momento de publicar as fotos do 7º ano para fazer um inquérito a todos os alunos deste ano de escolaridade sobre as horas de deitar e levantar.
Quisemos saber em primeiro lugar se os alunos se deitam tarde à sexta-feira no início do fim de semana e no sábado. Assim, concluímos que 71% se deitam entre as 23 horas e a 1 da manhã, com 23% a deitar-se antes das 23 horas e 6% depois da 1 da manhã. No sábado os hábitos são quase iguais, mas com 13% a deitar-se depois da 1 da manhã, apenas 65% no período entre as 23 horas e a 1 da manhã e 22% antes das 23 horas.
Quanto à hora de deitar no domingo à noite, véspera de reinício das aulas, 66% deitam-se antes das 23 horas, 24% entre as 23 e as 24 horas, 8% da meia-noite à uma da manhã e só 2% depois da uma.
Quanto ao número de horas dormidas nas noites de sexta para sábado e de sábado para domingo, grande parte dos alunos do 7º ano dormem bem. 70% do total de alunos dormem 10 horas ou mais em cada uma destas duas noites, chegando 15% do total a dormir mais de 12 horas. Com menos de 8 horas só 6%. De uma maneira geral os alunos dormem mais de sábado para domingo mas a diferença não é muito significativa.
Nos dias de semana (de segunda a quinta) a grande maioria (62%) dorme 9 horas por noite, havendo até 20% que dormem 10 ou mais horas. Nestes dias só 4% dormem 7 horas ou menos, sendo 15% os que dormem cerca de 8 horas.
Estes resultados foram obtidos a partir de um Inquérito anónimo realizado junto de 97 alunos do 7º ano de todas as turmas (7).