José Manuel Mesquita Nunes, de 50 anos, novo Coordenador dos Assistentes Operacionais, respondeu às perguntas do Blogue EXPRESSÃO:
Como encara as suas novas tarefas de coordenador dos assistentes operacionais?
O convite que me foi feito, pela direção, apanhou-me de surpresa. Este convite honrou-me muito, pois revela uma prova de confiança nas minhas capacidades. Não estou à espera de tarefa fácil, mas estou convencido que vou estar à altura do cargo de coordenador de assistentes operacionais.
Com o aumento da escolaridade obrigatória para o 12º Ano ou 18 anos de idade e com a regulamentação da escola inclusiva, mais a criação do Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque, a escola que tínhamos há dois ou três anos atrás alterou-se completamente.
A exigência colocada aos assistentes operacionais é muito maior. O assistente operacional hoje não tem só as tarefas de vigilância dos alunos e apoio aos docentes e corredores, tem como tarefa fazer o acompanhamento de crianças com necessidades especiais. O que à partida desequilibra logo a presença a tempo inteiro nos corredores, dada a necessidade de acompanhar as crianças, às salas, almoço, fisioterapia, transporte, etc. Acrescido a todas estas tarefas, é ainda necessário efetuar a limpeza da escola. Associado a tudo isto, temos turmas de alunos com dificuldades educativas, que estão na escola sem motivação, o que os torna potenciais desestabilizadores das aulas e dos corredores.
Foi criado um esquema com cobertura de todos os espaços da escola e alguns deles reforçados, de modo a permitir ter sempre assistentes operacionais nos espaços, exceto situações imprevistas, que se colocam no dia a dia da escola.
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