segunda-feira, 21 de julho de 2014

Key for Schools - Resultados nacionais

 

Olhando o Sumário Executivo do Teste Key for Schools publicado no site deste Programa do IAVE, podemos comparar os nossos resultados com os do país e os da região Beira Interior Norte em que nos inserimos.
Dos 101.494 alunos que realizaram o teste em todo o país, 92% frequentavam o 9.º ano de escolaridade. De entre os alunos a frequentar o 9.º ano de escolaridade, 95% pertenciam ao ensino regular e 19,3% fizeram pedido de certificado. Os alunos que não frequentavam o 9.º ano e que optaram por se inscrever para a obtenção do certificado representam 8% e estão distribuídos, em relação aos anos de escolaridade que frequentavam, da seguinte forma: 3% no 2.º CEB (6.º ano) ou no 3.º CEB (7.º ou 8.º anos); 5% no ensino secundário. Relembramos que na ESAAG 39% dos alunos do 9º ano que fizeram o Teste Key for Schoolsobtiveram níveis A1 (23%) e Pré-A1 (16%), tendo 36% obtido o nível A2 (aquele que se considera ser o nível correspondente aos 5 anos de aprendizagem do Inglês no fim do 9º ano). 25% conseguiram na ESAAG obter um nível superior, o nível B1.
A média global do teste, na escala de 0 a 100 pontos, foi em todo o país de 66,9, sendo de 65,5 nos alunos do 9º ano (na ESAAG a média geral foi de 70,5). No grupo de alunos a frequentar o ensino secundário, 95,6% obtiveram no país um resultado de nível A2 ou B1, sendo este último nível obtido por 69,1% dos alunos.
Quanto aos alunos do 9.º ano os resultados nacionais revelam um maior peso relativo nos níveis Pré-A1 (24,3%) e A1 (22,9%). O nível com maior expressão é o A2, com 31,6%, sendo o nível B1 o menos representativo, com 21,1%. Os resultados abaixo do nível de referência estabelecido para esta Prova para os alunos do 9º ano (A2) representam 47,2% do total de alunos, integrando os alunos cujo desempenho se situa nos níveis Pré-A1 (inferior a 45 pontos) e A1 (entre 45 e 70 pontos). Os resultados de A2 e B1 representam 52,8%, integrando os alunos com desempenhos que se podem considerar adequados ou de nível superior ao esperado com a aplicação deste teste. De salientar, neste subgrupo, a existência de 21,1% dos alunos que alcançam o nível B1 (pontuação igual ou superior a 90 pontos – menção Pass with Distinction) e ainda 16,1% cujo nível A2 se situa entre 80 e 89 pontos (classe que integra os resultados a que corresponde a menção Pass with Merit).
No que se refere à análise dos desempenhos dos alunos por componente do teste, observa-se a nível nacional uma forte semelhança na distribuição dos resultados nas componentes de Reading & Writing e de Listening - cerca de 50% e 47% dos alunos, respetivamente, obtiveram um desempenho considerado Weak (Fraco). Ainda nestas componentes, 16% e 17% dos alunos registam, respetivamente, um desempenho Borderline (Médio), 10% e 7% um desempenho Good (Bom) e, por último, 24 e 29% um desempenho Exceptional(Excecional).
Quanto à distribuição dos resultados pelas regiões, a região Beira Interior Norte em que a ESAAG se integra apresenta relativamente à média nacional resultados abaixo da média (cerca de 85% da média). Nos primeiros lugares aparecem a Grande Lisboa, o Baixo Mondego e o Grande Porto, perfazendo 110 a 130% da média. No segundo escalão aparecem as regiões entre 90 e 110% da média e só no 3º escalão aparece a nossa região. No entanto a ESAAG aparece acima da média nacional. Mas há zonas (Tâmega e Douro) abaixo dos 80% da média.
O relatório sugere que a experiência do teste Key for Schools recomenda já no próximo ano a aplicação do teste PET – Preliminary English Test for Schools, que abrange os níveis de certificação de A2 a B2.



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