terça-feira, 28 de abril de 2015

VERGÍLIO FERREIRA Um eco da conferência do dia 22

António José de Almeida falou sobre
Vergílio Ferreira
Foi na passada quarta-feira, dia 22 de abril de 2015, que os alunos dos cursos de Ciências e Tecnologias do 10º ano de escolaridade tiveram o privilégio de assistir a uma palestra dirigida por António José Dias de Almeida, antigo professor da Escola Secundária Afonso de Albuquerque, acerca de um escritor português muito relevante. Revelou-se um conhecedor de grandes obras e autores e é apaixonado pela obra de Vergílio Ferreira, autor sobre quem versou esta conversa. Com algumas palavras bonitas e amigáveis começou por agradecer aos nossos estimados professores o convite para participar no projeto “A terra da escrita” que ele considera muito interessante por dar a conhecer escritores que têm laços especiais com a Guarda. Foi uma palestra muito bem estruturada, organizada e bem conseguida no aspeto de cativar a plateia com esta temática. Foram várias as vezes em que teve lugar a intervenção do público, o que contribuiu para o enriquecimento da própria palestra.
Foi com muito agrado que o orador tornou o nosso conhecimento sobre Vergílio Ferreira mais amplo, explicando o porquê de ter sido este o “escolhido”, onde estudou, as principais obras que escreveu e até algumas curiosidades da vida pessoal do autor. Nascido em Melo (Gouveia), em 28 de janeiro de 1916, algumas das suas obras passam-se na sua terra Natal e na cidade da Guarda sendo a mais conhecida, neste aspeto o romance “Estrela Polar”, publicado em 1962 que António de Almeida aconselhou vivamente a ler. Durante a maior parte da sessão o ex-professor dirigiu o tema da conversa para outro conto de Vergílio Ferreira, “O encontro”, que os alunos tinham lido previamente. A expressividade da leitura e explicação dos acontecimentos que ocorreram durante a narrativa, feita pelo orador, levaram a uma melhor compreensão da escrita deste autor que, segundo o palestrador, deveria ter ganho o Prémio Nobel pois teve uma existência longa e produtiva com obras de grande qualidade.
 Vergílio Ferreira morreu dia 1 de março de 1996, foi a sua mulher, Regina Kasprzykowsky Ferreira, de origem polaca, que o encontrou morto de cima da sua secretária de caneta na mão. Contudo deve ter morrido feliz pois um dos seus desejos era, como ele dizia, “entrar no Paraíso a escrever.” 
Texto escrito por: Joana Pereira, nº 17, 10ºA

Fotografias: Maria Carolina Pinto, nº24, 10ºA

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