´
No passado dia 14 de maio, as turmas de Humanidades da ESAAG foram ao teatro pois Gil Vicente faz parte do programa de Literatura Portuguesa. Estudámos a “Farsa de Inês Pereira”, mas ficámos com desejo de conhecer mais do autor. Como o TMG trouxe à cidade o “Auto dos Físicos”, aproveitámos a oportunidade.
Escrito entre 1512 e 1524, o “Auto dos Físicos” de Gil Vicente conta a história de um padre que se apaixona, mas cujo amor não é correspondido. Assim, quatro médicos ("físicos") visitam-no, tentando arranjar uma solução, mas nenhum deles lhe fornece o diagnóstico correto: paixão. Fazem também parte desta peça um moço, de pouca inteligência, que é também “alcoviteiro”, Brásia Dias, que desde o início se prontifica a ajudá-lo e a cozinhar qualquer coisa para o curar e um frade que também entendia os seus problemas amorosos, uma vez que também está apaixonado há cerca de 14 anos.
Achei a peça bastante divertida, apesar de ser um pouco complicado conseguir perceber todas as palavras que o frade apaixonado dizia. Os cómicos de situação, de linguagem e de carácter permitiam que todas as personagens fossem ao mesmo tempo personagens-tipo e individuais. Também achei a peça um pouco complicada, uma vez que tem uma linguagem arcaica. O que ajudou bastante na contextualização foi a pequena introdução feita no princípio por parte de um dos elementos do grupo.
A boa disposição dos atores, e o seu à-vontade no palco dava para perceber que o grupo domina a técnica e a linguagem vicentinas, o que tornou a peça “leve” e muito mais divertida e descontraída!
Achei a peça bastante divertida, apesar de ser um pouco complicado conseguir perceber todas as palavras que o frade apaixonado dizia. Os cómicos de situação, de linguagem e de carácter permitiam que todas as personagens fossem ao mesmo tempo personagens-tipo e individuais. Também achei a peça um pouco complicada, uma vez que tem uma linguagem arcaica. O que ajudou bastante na contextualização foi a pequena introdução feita no princípio por parte de um dos elementos do grupo.
A boa disposição dos atores, e o seu à-vontade no palco dava para perceber que o grupo domina a técnica e a linguagem vicentinas, o que tornou a peça “leve” e muito mais divertida e descontraída!
Para terminar, acho que a peça devia ser mais divulgada, pois está muito bem conseguida, quer na mensagem do texto da autoria do grande Gil Vicente, quer a adaptação por parte do grupo de teatro “Escola da Noite”.
0 comentários:
Enviar um comentário