segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

José Rodrigues, do 11º C, novo Presidente da Associação de Estudantes


Política de proximidade e “casa aberta”

 -Como te sentes após a vitória?
O sentimento após a vitória foi, naturalmente, de alegria. Depois, ao lembrar-me de todo o trabalho e da sequência de momentos desde que se decidiu fazer a lista, passando pela festa de apresentação, a festa com o Sam The Kid e o Mundo Segundo e a campanha, senti orgulho pelo esforço e dedicação de todas as pessoas que se associaram ao “V” para tornar a vitória possível. Agora o sentimento é de responsabilidade e de certeza que podemos fazer mais pela escola.
-Quais são as grandes linhas de atuação que pretendes seguir?
Pretendemos seguir uma política de proximidade e de “casa aberta” para todos os alunos, para responder e procurar resolver qualquer problema dos alunos. Entendemos ainda que é preciso proceder à elaboração de Estatutos para a AE e ser mais proativos e presentes na vida escolar. (Permitam-me que escreva sempre na 1ª pessoa do plural já que respondo a estas perguntas  em representação de todos os elementos da lista e não apenas a nível pessoal)
-Há alguma reivindicação mais importante que as outras?
Todas as reivindicações são importantes. Porém, é óbvio que algumas são mais importantes que outras. Assim, entendemos que é essencial uma sala de estudo em horário pós-letivo e que algumas questões que na nossa escola já são crónicas, como o problema do aquecimento e a as infiltrações, não se repitam este ano.
-Quais as atividades mais próximas?
E termos de calendário, pretendemos fazer uma RGA (Reunião Geral de Alunos) ainda este período e uma atividade de Natal que se possa incluir no Dia do Patrono. Pretendemos no 2º período realizar um Torneio de Futsal, entre outras medidas presentes no Programa apresentado.
-Como interpretas o facto de terem aparecido seis listas para as eleições da AE?
A existência de tantas listas é fruto do despertar da consciência de que são os alunos que moldam a escola e que podem fazer algo mais por ela. Esta ideia, associada ao papel quase nulo da AE ao longo dos anos e a vontade de inverter esta situação catalisou então o aparecimento de tantas listas: Aproveito para saudar o número tão elevado de listas e a forma democrática e correta como decorreram todos os momentos da campanha.
-Vale a pena existir uma Associação de Estudantes?

Uma Associação de Estudantes é indispensável a uma escola, nem que seja pelo facto de promover o associativismo e dar possibilidade aos alunos de tomarem consciência do direito de voto que vão ter quando atingirem a maioridade. Em relação ao que uma AE pode fazer, a questão muda de figura e pode questionar-se se a Associação de Estudantes, durante o seu mandato, fará algo de palpável, visível. Eu respondo citando Fernando Pessoa, ao afirmar que “Tudo vale a pena quando a alma não é pequena". E uma coisa de que me apercebi, principalmente na campanha, é que o projeto V tinha alma e vontade. O resto flui naturalmente. Estou, portanto, convicto de que podemos fazer algo de positivo pela nossa escola e pelos alunos.

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