Os jornais têm focado as empresas multinacionais que estão presentes na COP 21, acompanhando as suas atividades, fazendo autopromoção e apresentando as suas propostas. No entanto muitas delas, a EDF, a Chevron, a Suez Environnement, a Coca-Cola são empresas que fazem jogo duplo e que, por detrás da propaganda anti-carbono, aplicam na sua retaguarda estratégias altamente nocivas do ambiente.
Demos o exemplo da Coca-Cola. Segundo o jornal Libération (liberation.fr), a marca refere ter reduzido em 30% o peso das suas latas, que têm cerca de 40% de material reciclado. Comprometeu-se mesmo a baixar na produção as suas emissões de CO2 em um terço entre 2007 e 2020. E no entanto a sobreutilização de água nas zonas em que trabalha provoca mesmo carências deste líquido nesas regiões. Isto por causa da preferência pelas megafábricas, para produzir mais e de maneira mais económica. A marca teve mesmo de financiar projetos de compensação de água ou seja de restauração de zonas hídricas. No entanto estas zonas nascem muitas vezes longe das regiões que estão ser prejudicadas. No México a Coca-Cola resolveu plantar árvores na região de Chiappas para reduzir a erosão dos solos.
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