O acordo aí está. Apesar da fragilidade do acordo (não vinculativo) e da fragilidade dos mecanismos de controle das emissões, lá estão os números. O objetivo de não atingir os 2ºC acima da temperatura da era pré-industrial foi consensual pretendendo-se que se chegue mesmo a não ultrapassar os 1,5ºC. Poupar energia, ter eficiência energética e privilegiar as energias renováveis será necessário, ao mesmo tempo que se reduzirá a emissão de gases com efeito de estufa.
No entanto as metas somadas de todos os países neste momento não seriam suficientes para inverter o aumento da temperatura aos níveis desejados. Cada país fará assim os esforços que entender para atingir aquelas metas não havendo medidas idênticas para todos os países. Haverá um mecanismo de revisão cada 5 anos dos compromissos voluntários dos países.
Entretanto já em 2018 o GIEC (painel intergovernamental de peritos do clima) fará uma avaliação intermédia sobre as medidas tomadas ou a tomar para chegar aos 1,5º.
Os países em perigo de ser atingidos pelos efeitos das alterações climáticas, por exemplo os países insulares, conseguiram incluir na Declaração final um apoio previsto às consequências das alterações, mas os EUA conseguiram que fosse também ressalvado o princípio dos "processos de responsabilização ou das compensações". (Foto DN)
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