Celebramos hoje o 67º aniversário destas palavras. Palavras que são mais que uma frase bonita, são a pedra angular do mundo livre. Aqui está condensado o espírito tolerante e democrático que defendemos, o espírito que devemos manter eternamente.
Encontramo-nos ameaçados, por dentro e por fora, reféns do terror, do poder, do dinheiro, mas livres para escolher lutar. Livres para pensar, livres para falar.
Assim, há quem sustente que nos tempos de necessidade (como este) alguns dos direitos devem ser suspensos, que devemos fazer tudo para ultrapassar os obstáculos, as dificuldades, as crises.
Estão errados.
Negar o que se tem defendido há 67 anos é a maior derrota.
Pior que um colapso financeiro, que uma catástrofe natural, que um desastre militar.
A destruição dos nossos direitos é a destruição da nossa humanidade, daquilo que é intrínseco e alienável a cada ser humano.
Mais do que rezar ou lutar, este dia serve para refletir. E refletir é a maior celebração dos direitos.
Rodrigo Besteiro (11º F)
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